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Arquétipos Femininos: A Donzela, a Mãe e a Anciã que Vivem em Mim

Atualizado: 17 de mai.


Ilustração digital em estilo gráfico místico com figura feminina de três rostos, representando a Donzela, a Mãe e a Anciã. A imagem tem fundo escuro e vibrante, com destaque para o terceiro olho da figura central. A frase em destaque diz: “Sou Donzela quando sinto. Mãe quando cuido. Anciã quando entendo.”

𝗔 𝗗𝗼𝗻𝘇𝗲𝗹𝗮 𝗲́ 𝗳𝗼𝗺𝗲.

Fome de viver, de ser escolhida, de se descobrir inteira em alguém.

Ela se entrega demais, sonha demais, some fácil —

e reaparece quando já não faz sentido.

Ela é brilho e caos, sem equilíbrio.

Ama sem freio e não sabe parar antes de doer.


𝗔 𝗠𝗮̃𝗲 𝗲́ 𝗲𝘅𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼.

Excesso de cuidado, de culpa, de silêncio engolido.

Ela sustenta tudo e se esquece no processo.

Quer ser base, mas vira prisão.

Quer proteger, mas se sufoca.

Ela sangra sozinha, de tanto carregar o que não é dela.


𝗔 𝗔𝗻𝗰𝗶𝗮̃ 𝗲́ 𝗹𝘂𝗰𝗶𝗱𝗲𝘇.

Mas uma lucidez que pesa.

Ela já viu tudo, perdeu tudo, renasceu seca.

Não se impressiona. Não se apressa.

Fala pouco — mas quando fala, dói.

Não perdoa disfarce.

E não se mistura com quem ainda escolhe se enganar.


𝗘𝘀𝘀𝗮𝘀 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝘃𝗶𝘃𝗲𝗺 𝗲𝗺 𝗺𝗶𝗺.

Se contradizem.

Se atravessam.

Me confundem.


Mas é nesse caos que eu me reconheço.


Me disseram pra ser uma só.

Mas eu sou múltipla.

Sou cíclica.

Sou ancestral.

Sou selvagem.

Esses arquétipos femininos vivem em mim como vozes antigas — me moldam, me rompem, me revelam.

𝗡𝗮̃𝗼 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝘀𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗶𝗱𝗮.

𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝘀𝗲𝗿 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮.


✶ Mari Kuste/Aeluriah


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