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MANIFESTO ALMA LIVRE: DEUS FALA TODAS AS LÍNGUAS

Atualizado: 12 de jun.


 Ilustração digital simbólica com figura feminina envolta em véu vermelho e aura dourada. A frase “Deus fala todas as línguas” aparece em destaque ao lado, em letras firmes. Estética espiritual, intensa e gráfica, assinada por @aeluriah.

Deus não tem identidade fixa.

Deus não tem passaporte.

Não fala uma língua só.

Não cabe num templo, num dogma ou num nome.

Deus é. E só isso já bagunça tudo que tentaram enfiar goela abaixo da gente.

Cada povo criou sua forma de explicar o que não se explica.

Cada cultura deu um rosto, um som, um jeito de chamar aquilo que ninguém consegue tocar. E tudo bem.

Porque a verdade é que Deus — ou seja lá qual nome você prefira usar — não precisa de tradução.

Ele se apresenta como pode.

Se adapta ao coração que busca.

E sim, talvez seja um só.

Mas não do jeito que tentaram vender.

Não como se houvesse uma versão oficial e o resto fosse heresia.

Cada um tem o Deus que consegue alcançar.

O Deus que aceita.

O Deus que escolhe abraçar — ou rejeitar.

E tem gente que acha isso perigoso.

Que isso relativiza.

Mas na real, relativiza mesmo.

Porque Deus é relativo à experiência de quem vive.

E olha só: todo mundo vive.

Todo mundo sente.

Chora.

Ama.

Perde.

Vence.

Todo mundo tem uma história, uma dor, uma busca.

E se a vida pulsa em todos, por que a gente insiste em achar que só o nosso Deus “funciona”? A fé, quando é real, não precisa convencer ninguém.

Ela só existe.

E transforma.

Não grita, não impõe, não ameaça.

Só vive.

E quem vive de verdade, percebe:

Deus não é propriedade de ninguém.

Ele é a centelha que acende o olhar de um desconhecido do outro lado do mundo.

É a força que levanta um corpo cansado na África, na Ásia, na quebrada, no centro.

É a brisa, o trovão, o silêncio.

Deus, pra mim, é um só.

Mas veste mil roupas.

Fala mil línguas.

Se mostra de mil jeitos.

E continua sendo Deus.


Mari Kuste/ Aeluriah

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