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Profano e liberdade: O que não se curva, assusta!


Imagem de uma mulher de olhos fechados, corpo em movimento com expressão de libertação, cercada por fogo simbólico — representando a liberdade profana e sagrada.

Profano e liberdade: o que não se curva, assusta

Engraçado como tudo que escapa do controle de vocês vira pecado, né?


A mulher que goza é promíscua.

O corpo que dança é profano.

A alma que pensa por conta própria é perigosa.

O livre… é sempre o errado.


Vocês aprenderam a chamar de “errado” tudo o que não conseguem domesticar.

Mas não é que seja errado. É só que não serve aos seus moldes.

Não bate com a régua torta da moral de vocês.


A liberdade assusta quem vive de correntes.

E o profano, pra vocês, é só aquilo que não se ajoelha.


Mas deixa eu contar um segredo:

o que vocês chamam de profano… é só a liberdade nua, despida da hipocrisia.

É o sagrado que não se vende.

É a verdade que não se ajoelha.

É o fogo que não aceita ser vela.


Eu sou profana, então? Talvez.

Mas, se ser livre é pecado…

eu prefiro arder do que mentir pra ser aceita.


— Mari Kuste// Aeluriah

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