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MANIFESTO DE LIBERTAÇÃO FEMININA: A CORAGEM DE ESCOLHER A SI MESMA

Atualizado: 28 de mai.


 Ilustração artística intensa com figura simbólica em posição de libertação, segurando uma máscara quebrada, cercada por luzes vibrantes e mãos estendidas. Fundo magenta, estética mística e surreal, com assinatura @aeluriah. Representa um manifesto de libertação pessoal e espiritual.

Libertação feminina Chegou a hora.

De encerrar o ciclo das adaptações forçadas.

De parar de suavizar a própria intensidade para caber no imaginário dos outros.


De não se calar só porque o tom da verdade incomoda.

Por muito tempo, vesti o silêncio como estratégia.

Fingi doçura quando havia indignação.

Pedi desculpas por existir com força demais.


Hoje, não mais.


Hoje, me levanto com a dignidade das que sobreviveram.

Com as cicatrizes à mostra — não como feridas, mas como provas de que estive inteira, mesmo quando tudo tentou me partir.


Não sou mais refém da culpa herdada.

Nem da necessidade de aprovação disfarçada de humildade.

Não mendigo espaço onde minha alma é desconsiderada.


Declaro minha libertação.


Dos códigos de comportamento que me ensinaram a seguir.

Das vozes internalizadas que diziam que sentir demais era fraqueza.

Dos moldes que tentaram reduzir minha potência à conveniência alheia.


Não devo explicações por escolher a mim mesma.

Não preciso parecer gentil para ser respeitada.

Minha liberdade não será moldada para agradar ninguém.


Ela é corpo que pulsa, consciência que se expande.

Tem cheiro de terra molhada depois do vendaval.

E a firmeza serena de quem sabe: viver é assumir-se inteira.


Sou filha do instinto e da lucidez.

Sou o eco das que arderam,

e a semente das que ainda vão florescer em liberdade.


Hoje, eu paro de negociar minha essência.

Hoje, eu escolho ser verdade — mesmo que custe.


Se for pra viver pela metade, prefiro recomeçar do zero.

Se for pra agradar, prefiro desaparecer.


Que venham os espelhos quebrados: eu me reconheço nos cacos.

Que venham os desafios: eu sou o próprio caminho.


Eu sou liberdade em carne viva.


E isso, ninguém mais vai tirar de mim.


Aeluriah



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